Thursday, September 22, 2005

Capitulo V

Depois de dias e dias de caminhada, a paisagem começou a mudar. Aqui e ali viam-se pequenas colinas e morros cobertos de erve verdejante e em algumas haviam nascido pequenas árvores, de baixa altura. Eram àrvores mas não de fruto, pelo que nem sequer se deteve a observá-las, na possibilidade de encontrar alimento.
Não muito tempo depois, a paisagem voltou a alterar-se. A bela planície e os morros e colinas cobertos de erva, davam lugar a uma floresta de árvores de enorme estatura, e pela sua corpulência advogou a sua antiguidade. Aqui e ali surgiam pequenos pequenos e médios buracos contendo água estagnada ou areias movediças. Havia chegado ao pântano de que o outro viajante lhe havia falado.
O caminho tinha desaparecido quando entrou na floresta e agora restava-lhe apenas confiar no seu instinto e sentido de orientação. A copa das árvores cobria o céu por completo pelo que por ele não se podia guiar. O chão mole, coberto de pegadas, indicava tantas direcções quantos os que haviam tentado ultrapassar este pântano desolado. E mais uma vez hesitou em continuar. O que lhe podia garantir que ia suceder onde tantos haviam falhado?

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