Monday, December 31, 2007

Estranhas Coincidências

Ultimo dia do ano, tempo para balanços. Reservei 1h do meu dia para relembrar o ano que passou, não mais...não gosto de olhar para trás.
Apesar de tudo, olho-o com bons olhos, foi um ano bom. Dele trago boas recordações e outras nem tanto assim, mas acima de tudo trago comigo uma grande alegria por ter sido capaz de fazer o que fiz e sentir o que senti. Conseguir atingir um estado de espirito em nos dispomos a tudo, em que nos colocamos sempre em segundo lugar, em que fazemos o possível e o impossível em nome de algo em que acreditamos com todo o nosso ser é, a meu ver, muito importante, um marco na nossa vida que iremos recordar todos os dias, sem excepção, até ao nosso fim.
E também considero muito importante que, apesar de nem tudo ter sido como desejei, continuo a acreditar, a sonhar e a lutar para o conseguir. No meio de tudo, alguns acontecimentos acabaram por me mostrar que por muito perto ou muito longe que estejamos do nosso sonho vale sempre a pena continuar a lutar.
E, estranha coincidência, terminado este ano termino também este caderno, e escrevo as ultimas palavras exactamente na ultima folha.

Saturday, December 29, 2007

Paragem Forçada

Má sorte...ou falta de jeito...
Esta manhã, entrei no mar confiante. As ondas estavam com 1m, uma boa formação e tudo parecia tranquilo. Ainda consegui apanhar 3 ondas. Sentia-se que a ondulação, apesar não ser muito alta, estava muito forte. As ondas arremessavam-nos com facilidade para trás e para a frente. Mas nada que assustasse. Já vi aquele mar bastante mais revolto.
Fiz-me à água, mas as ondas não estavam fáceis. Além de fortes, eram incertas no quebrar. Tão depressa rebentavam no outside como a seguir vinham rebentar na areia. Mas vinham com um «swell» fantástico, convidando a uma boa surfada. Quase viciante. Fazia-me a elas com cuidado, pois não queria que nenhuma me quebrasse nas costas, dada a mudança constante dos «spots». Evitava apanhá-las se visse que estavam prestes a quebrar.
A ultima....traiu-me. Sentado na prancha vi-a formar-se, perfeita, com um crescimento progressivo. Teria talvez 80cm ou 90cm. Era minha. Fui remando, acompanhando o seu crescendo e posicionando-me mesmo à frente do pico que se ia formar. Senti-a levantar, remei para me manter na sua frente e fiz o «take-off». Estava de pé, em cima da prancha, montando a onda quando a senti levantar a crista repentinamente, erguendo-me o «tail». A prancha embicou subitamente, espetando o «nose» na areia e, de imediato, fez-me saltar no ar, virou as quilhas de lado e nesse instante previ o futuro...soube que me ia magoar.
Senti a prancha completamente apoiada no fundo, com as quilhas em riste apontadas a mim. A quilha esquerda ficou directamente apontada à minha coxa, furando-me o fato e cravando-se na carne até tocar no osso. Levantei-me sentindo uma dor no musculo, nada de especial. Mas quando olhei, vi o rasgão no fato e o sangue que derramava. Limpei a ferida com água do mar e vislumbrei o que me pareceu ser o musculo a estravazar pelo buraquinho de 3cm. Não me doia, mas assustou-me. Só consegui pensar no que estaria por debaixo do fato.
Subi a praia com a prancha debaixo do braço, a custo porque me doia a perna. Ao chegar ao paredão, despi o fato e passei-me por água limpa. A ferida tinha mau aspecto. O corte parecia profundo, tinha uma qualquer matéria a debruçar-se e toda a zona circundante apresentava um hematoma. Coloquei uma gaze (pouco esterilizada pareceu-me) sobre a ferida e outra a enrolar-me a perna. Vesti-me, carreguei as coisas para o carro e fiz-me ao caminho. Não me custou tanto quanto pensei, excepto o ultimo bocado da viagem, já na avenida do Hospital, com a ferida a latejar. Pior...não havia lugares perto, tive que estacionar e fazer 100m a pé.
Depois de examinada, o médico descansou-me. Um pequeno corte de 3cm, que seria suturado com 4 pontos e bem desinfectado, uma vacina contra o tétano e 2 a 3 dias em repouso para não sobrecarregar o musculo. E quando poderia voltar ao surf? Não pense nisso nas próximas 2 a 3 semanas. E a salsa? Idem aspas! Aliás, esqueça qualquer esforço nessa perna nas próximas 3 semanas.
Sai contrafeito...conformado, nada a fazer. Além disso, o musculo arrefeceu e agora tudo me custa. Andar, estar sentado, deitado...quanto mais pensar em subir a uma prancha ou dar uns passinhos de dança. Na melhor das hipoteses, com cuidado, posso ir até à praia ou à salsa mas só para ficar a ver.
Enfim, podia ter sido pior. Próximo ao corte passa a artéria femural...se acertasse nela, seria mais complicado. Podia ter sido na zona abdominal...bastante pior, melhor é nem pensar nisso.
O mar ensinou-me....

O Principe das Estrelas

Sob o manto frio da noite e o brilho da Lua Cheia, vi o seu vulto saltando agilmente de telhado em telhado acompanhado do ladrar dos cães.
A figura esquálida, de pernas altas e finas, trazia às costas um saco enorme, mas pulava sobre as telhas sem pôr o pé em falso. Em cada casa, parava e espreitava pelas janelas e tirando algo do saco fazia-o passar pelo vidro, discreta e silenciosamente. E uma luz reconfortante parecia emanar de dentro das casas.
Ainda o vi fazer o mesmo numas poucas de casas até que, ao ver-se contra a luz da lua, se percebeu observado. A sua silhueta alta e esguia aproximou-se de mim e olhou-me no fundo dos meus olhos. Na penumbra, distingui-lhe um longo nariz curvilineo, um queixo saliente sob umas maçãs de rosto muito magras. O cabelo comprido escorria-lhe da testa alta para trás apoiado numas orelhas ponteagudas. Os olhos fundos perscrutaram o meu rosto, como que tentando perceber-me. Durante alguns minutos os nossos olhos dançaram nas faces um do outro, tentando satisfazer a curiosidade imensa que nos dominava.
Sentindo-nos seguros, descontraímo-nos . Os seus olhos, subitamente, amendoaram e esboçou um sorriso amigavel e terno como que dizendo que me tinha conseguido entender.
Piscou-me o olho, como se eu fosse um seu cúmplice, esfregou a mão na minha testa e de um pulo saltou para o telhado de uma casa próxima e esgueirou-se na noite, voando sobre as habitações.
E, num momento, percebi quem ele era...

Friday, December 28, 2007

Dificil de Entender

"Talvez por não saber falar de cor
Imaginei
Talvez por não saber o que será melhor
Aproximei"


E hoje, ao olhar esse papel cujo valor não vai além do que nele está escrito, senti uma saudade. Saudade de ti, ou simplesmente de alguém. De ti, ou a falta que me não fazes mas que sinto.
E não quero...sentir a tua falta, não quero sentir a tua saudade. Ainda não, ainda é cedo.
(...) assim, como quem me diz vai-te não tens nada a ver com isto...

Wednesday, December 26, 2007

O Desejo

No relógio, mexeram-se os ponteiros
Mais um dia se risca no calendário
Mudou a estação do ano
no resto...mais do mesmo

Por isso

Minha vontade presente é só uma
embarcar com destino longínquo
para terras onde não conheça a lingua
por mim acompanhado, somente sozinho

Libertar-me dos usos e costumes diários
das vozes e formas que me são familiares
Aventurar-me em mundos desconhecidos
E assim a alma lavar

Inspirar novos e leves ares
carregados de cheiros incógnitos
aromas fortes e invulgares
cores vivas de olhos atónitos

Ver paisagens inesqueciveis
novas culturas explorar
mundos paralelos invisiveis
desligar e para um novo presente viajar

Tuesday, December 25, 2007

Os Anjos

Luminescente cor de laranja
que perpassa a textura suave
reflectido nos objectos
confortando este espaço

Luz quente, luz meia
desenha sombras e silhuetas
aproxima tudo de mim
e cria o meu canto

De pé aqui deitados
sussurram-me ao ouvido
desfiadas de ideias soltas
guiando-me o sono

Guardiões do meu sossego
imóveis a meu lado
velam por mim com a saudade
de quem aqui os trouxe

Tuesday, December 18, 2007

Maybe it wasn't the time...maybe it wasn't fate...maybe it just wasn't meant to be at all...

Monday, December 17, 2007

É quando o Homem quiser...

Hoje aconteceu-me uma coisa esquisita...fui possuído por um espirito!! Sinistro, dirão alguns...ou talvez não!
Foi ao final da tarde...perto das 17h30. Comecei a sentir-me estranhamente estranho...ao principio foi assim "um cheio" (por oposição a "um vazio") que me foi esvaziando de tudo o que é supérfluo, superficial e negativo...depois, foi-me subindo uma efervescência felizminescente e fosforescente que me iluminou o sistema circulatório...depois uma vontade incontrolável de chamar a mim todos...todos aqueles que de alguma forma marcaram a minha vida!
Enfim, como logisticamente isso se revelava algo dificil, retraí-me, contraí-me, distraí-me...e pura e simplesmente deixei-me evadir e invadir. Deixei-me evadir de tudo aquilo que por principio, defeito ou feitio me dita a forma correcta de agir por forma a manter o meu orgulho e dignidade (sentimentos nem sempre nobres) e deixei-me invadir por uma alegria imensa ao pensar em todas essas pessoas e no que realmente me apetecia fazer por elas.
E num instante toda essa "humildade" (perdoem-me a falta de modéstia) trouxe-me um tão grande sentimento de bem estar e alegria fantástico!!
O espirito de natal, quando encarado como uma época em que de facto nos despimos do que de menos bom temos e pelo menos uma vez no ano nos permitimos ser humanos de verdade, é qualquer coisa de notável. Comprei prendas...não porque o momento o imponha, mas porque me apeteceu de facto encontrar algo que possa de alguma forma representar e guardar para o futuro aquilo que senti hoje por essas pessoas.
A todos vocês um Bom Natal e, tal como eu, deixem-se possuir!! Pratiquem o feng shui da vida!

Saturday, December 15, 2007

Se ainda te perguntas, eu respondo-te que sim...

Thursday, December 13, 2007

The Riddle

Sleepless times
Rolling over our beds
Counting the dots on the ceiling
Watching our lives sewed in threads

Feeling the uncontainable fire
Bursting among our poor fellowes
Rainbows pushing against the wall
Burying our faces on the pillows

Wrinkled sheets over the day
Look at all the mess we made
To remind us of the unforgettable nights
Before the bond starts to fade

Spinning stars around our heads
Like sparkles in the indigo sky
I prefer to recall it all instead
I can't just walk on by

Familiar moments breech in my mind
Confortable warmth growing in my hands
Purity in your soul I anger to find
And when I do, reality...simply...bends

Tuesday, December 11, 2007

Sessenta

60 à hora é o tempo da nossa vida...ou 60 ao minuto...60 segundos em cada minuto e 60 minutos em cada hora...

Monday, December 10, 2007

Posso ser quem quiser

Um menino de côro ou um rebelde
Surfista ou executivo
betinho ou vanguardista
do mainstream ou alternativo
um ser estranho num passeio de balão

Gastrónomo ou comandante de navio
intelectual ou desbundista
um careta ou um boémio
dorminhoco ou médico da vista
um astronauta numa viagem até Plutão

Um gin tónico ou chá de bule
formal ou descontraído
rapaz da praia ou urban cool
conservador ou divertido
um peixe alado com jeito para desenhar a carvão

Um numero ou uma letra
cientista ou cartomante
analfabeto ou pastor
barbeiro ou gigante
um desenho animado vivendo em casa de cartão

Cultivador de bananas ou biólogo marinho
Dono de um império ou feliz
Ilusionista ou fardadinho
viver em Lisboa ou em Paris
um caracol desportista de alta competição

Escritor ou obstetra
Financeiro ou pintor
Visionário ou filósofo da treta
Bravo guerreiro ou orador
Um maluquinho com sonhos de algodão

Posso ser quem quiser...mas nunca serei o mesmo todos os dias.

Sunday, December 09, 2007

Ao vento do "mundo"

Escritas a ouro sobre fundo azul
ficam-me as tuas palavras,
como um zumbido no ouvido,
nitidamente imperceptiveis

Denota a tua candura
um ensejo óbvio e premente
de realizar em breve momento
um desejo há tempos dormente

Mas tu própria hesitas
em escolher a tua vontade
De entre o que tens e o que gostavas de ter,
o que queres não sabes na verdade

Ansiando quem a agarre
atiras ao longe uma corda solta
na esperança de desta vez acertares
e que o destino faça a escolha

Fica assim clara
a tua enorme incerteza
que por palavras vagas
indefine a tua natureza

Friday, December 07, 2007

Nouvelle Vague na Aula Magna (esta noite)




A vocalista calou-se...para nos ouvir cantar!!

Palavras para descrever um concerto destes...não há!! Só indo para crer!
O trabalho que esta banda tem vindo a desenvolver é de uma qualidade indescritível. Antes de mais, pelas covers que fazem de algumas das maiores bandas, do mundo e da história, convertendo as suas músicas ao estilo bossa nova. A interpretação, quer dos instrumentos quer das vozes é de facto fantástica, transportando-nos para um mundo "à parte" (vejam a discografia e vão perceber o trocadilho). Os elementos que compõem este colectivo musical vão-se revezando entre artistas essencialmente europeus (pouco conhecidos individualmente) que, completando ciclos, dão lugar a outros. Talvez por isso seja algo dificil chamar-lhes banda...mas este constante renovar de sangue só beneficia a qualidade do trabalho desenvolvido e do repertório construido.
Em palco devo dizer que poucas, mas mesmo muito poucas, bandas conseguem criar uma ligação tão forte e imediata com o publico como os Nouvelle. Começa logo pelo equipamento cenográfico que só por si é suficiente para criar uma atmosfera super intimista que faz com que nos sintamos praticamente em casa, seja um espectáculo indoors como este ou outdoor como o de Julho deste ano, nos Jardins do Marquês, em Oeiras.
Depois é a vez da banda. Posso dizer-vos (e acreditem que é mesmo muito dificil descrever o que se sente num concerto destes) que a proximidade e intimidade com os elementos da banda é tão grande que facilmente nos conseguimos convencer que são os nossos amigos lá da escola que estão em cima do palco, agarrados aos instrumentos, e a cantar para nós! E mais...eles fazem questão de não estar ali para dar espectáculo, e sim para estarem connosco, para partilharem a paixão que têm pela(s) musica(s) e por tocá-las. Não houve uma unica musica em que os Nouvelle não nos pedissem para cantarmos com eles, para dançarmos, marcarmos o ritmo, trautearmos...enfim, sempre e a todo o momento fazem questão que estejamos lá com eles.
Eu tive a sorte de ir ver os dois concertos que deram em Portugal este ano e, se mais houvessem, mais iria ver. Por isso, na próxima oportunidade, não deixem de os ver...verão que saem de lá com uma perspectiva muito diferente do que é um verdadeiro concerto.

Thursday, December 06, 2007

Amanhecer

Destrinça-me o pensamento
em dois de sonho e realidade
uma praia de palmeiras virada a sul
e uma rua de sentido unico

Penso que ouvi cantar
a voz sublime e sibilante
o som do retrato trocado
esfumado na neblina de antes

Não fora só o desejo
de domar a eterna verdade
desses lábios soltando um beijo
que foi moldando a vontade

Sopra a brisa leve
como uma carícia meiga
descendo por esse véu
que ora muda de cor

E no despertar da manhã
entre a luz que bate à janela
fico dividido pela força do sonho
que se debate com a confusa realidade

Monday, December 03, 2007

Feng Shui para pessoas

A arte do Feng Shui é quase tão velhinha como o Mundo e nasceu onde nasceram todas essas artes milenares que têm como unico fim o nosso bem-estar: a China!!
Basicamente, o que o Feng Shui nos diz é que todos nós, bem como os objectos que nos rodeiam, somos energia. Por isso, na construção (no sentido mais lato da palavra) de uma casa há que estabelecer uma ordem de forma a que essa energia possa fluir de forma natural e, assim, contribua para um equilibrio natural que se traduz no nosso bem-estar. Na essência desta filosofia está o conceito de que, em termos externos, a orientação do edificio, os materiais utilizados, a organização das divisões e, em termos internos, a escolha dos objectos, das cores e a sua disposição no espaço contribuem para o fluir das energias positivas ou para a criação de barreiras que as tornam negativas.
Da mesma maneira, acho que o conceito se aplica às vidas das pessoas. Eu já descobri o meu Feng Shui e utilizo-o diariamente para manter em alta a minha boa disposição (e também para contrariar os dias menos bons...)
Assim, e pegando nos principios essenciais, tento que tudo o que me rodeia contribua de uma forma ou de outra para o meu bem-estar. Obviamente, tudo começa pela minha casa. Descobri recentemente (há coisa de um ano talvez) a diferença que uns cortinados podem fazer pela minha sala ou pelo meu quarto, tornando a minha estadia neles bastante mais agradável. Depois, fui estendendo o mesmo principio a minha vida quotidiana. Por exemplo, eu considero-me uma pessoa que tem alguns cuidados com a alimentação, mas se me apetece um doce já não me impeço de o comer, porque se ele me traz bem-estar nem que seja por breves momentos, é sempre bem-estar. Da mesma forma, se me apetece sair, mesmo tendo que trabalhar no dia seguinte, saio porque, mesmo sabendo que vou estar cansado no dia seguinte, ao menos diverti-me quando me apeteceu.
Entretanto, passei para a roupa. Hoje em dia fujo dos tons neutros e escuros e aposto muito mais nas cores vivas e o que é certo é que, além de me darem um ar muito mais enérgico e alegre, inconscientemente contribuem para que eu próprio me sinta assim! Aprendi também que de facto devemos, dentro do possível, procurar peças de roupa que nos fiquem bem. Não aquelas que ficam bem nos manequins da montra ou aos outros, mas aquelas que nos assentam realmente bem...em nós!! E muitas vezes compensa aquele extra que temos que pagar por roupas de marcas mais conceituadas, porque de facto têm um corte muito melhor.
Como não descanso nesta minha Antropo-Sociologia auto-didacta, comecei a perceber também a influência que as nossas acções têm nas outras pessoas e vice-versa. E deste modo, reparei que quanto mais bem disposto eu estiver, maior é a probabilidade de ver essa atitude reflectida nos outros e, consequentemente, a atitude dos outros para comigo ser recíproca, ou seja, quanto mais bem dispostos andarmos melhor os outros se vão sentir junto de nós e, como numa espiral, melhor vamos estar junto deles. Essencialmente, nesta fase, o truque está em rodearmo-nos de pessoas que estejam bem consigo mesmas, bem-dispostas, alegres e carregadas de energia positiva e afastarmo-nos de pessoas pesadas, carregadas e negativas. Não quero com isto dizer que deixemos os nossos amigos que não estão nos seus melhores dias fechados em casa. Nada disso!! Estou a falar, não das pessoas que por um motivo ou outro se sentem tristes, mas daquelas que nunca estiveram nem nunca estarão de bem com a vida.
Mas, esta característica do efeito acção-reacção ainda tem outros efeitos extremamente benéficos porque esta energia acaba por ser transmissível, desde que estejamos dispostos a isso. Sempre que algum amigo(a) está a atravessar uma fase nublosa é muito fácil - se praticarmos estas ideias - ajudá-lo(a) a dissipar essa névoa, passar-lhe esperança e conseguir que acreditem que melhores dias virão. Porque, de facto, eles vêm sempre!!!
E toda esta minha teoria não se fica por aqui. Porque, se não é nenhum segredo mágico para levarmos a vida sempre alegres e contentes, ela leva-me a aceitar as dificuldades com naturalidade e alguma descontracção dando uma ajudinha a encontrar a solução e tentar aproveitar o melhor da vida.
Por ultimo, mas não menos importante e sempre presente, o cuidado que tenho em lembrar-me de alguém que sempre se esforçou por enfrentar a vida com um sorriso nos lábios. Por muito mal que as coisas corressem, essa pessoa encarava as coisas como factos consumados e, uma vez que não vale a pena chorar sobre o leite derramado, a sua atitude era sempre a de atirar com as coisas para trás das costas e seguir em frente. Com um sorriso nos lábios!! (Sim, eu aprendi muita coisa contigo)

Saturday, December 01, 2007

O Fruto (Proibido)

Gosto de kiwi. Gosto do cheiro de kiwi. Gosto do contraste da sua pele castanha com o verde da polpa. Gosto das suas sementes pretas e do raiado branco no seu coração. Gosto do nome: kiwi.
Gosto de kiwi. Gosto da sua textura suculenta e sumarenta e da maciez da sua carne. Gosto do seu pêlo ligeiramente áspero e do travo ácido.
Gosto de kiwi. Mas só pela manhã...é quando faz bem...não é? Tenho saudades do kiwi(vi) pela manhã.