Sunday, July 31, 2005

Querida G.

Hoje faz muito tempo que não te ouço e tempo demais que não te vejo. Tenho estado fora de casa, porque não suporto o silêncio da tua ausência. Tenho sentido muito a tua falta e procuro distrair-me saindo de casa...por momentos, consigo diminuir essa dor, mas apenas por momentos. Tudo me lembra de ti...mas mesmo tudo. E penso como seria bom se pudesses estar ali a meu lado, se pudessemos falar. Vejo os namorados que trocam carícias, que sacodem a areia um do outro, que sussurram promessas ao ouvido, que dividem a mesma toalha, que vão juntos ao banho, os pais que brincam com os filhos, que os limpam e secam, que lhes dão o lanche...e desejo que tivessemos tudo isso. Fecho os olhos e tento dormir, mas a areia carregada pelo vento castiga-me as costas. Levanto-me e dou um mergulho, esperando que o frio da água me aquiete os pensamentos...mas não surte qualquer efeito.
Vou aguentando mais um tempo, porque não quero estar em casa, não sozinho.
Na minha cabeça ouço as nossas musicas e relembro as nossas cartas, as palavras que trocamos e que traduzem os nossos sentimentos. Recordo o teu olhar, a tua voz, o teu sorriso quando estivemos juntos. O curto passeio que demos, o curtissimo tempo que passámos com o outro. O toque da tua mão no meu braço, a suavidade do teu rosto contra o meu quando nos despedimos. E confiando no sonho, conto os dias, um a um, até que estejamos juntos....para sempre!

Um beijo, D.

Friday, July 29, 2005

Estou triste...

As lágrimas jorram-me dos olhos, como um rio...escorrem-me pelo rosto. Enxugo-as, mas elas correm interminavelmente. A tristeza esmorece-me a força e a determinação. Lavam a alma, diz-se, mas em mim afogam-me a esperança. Tudo o que sonhei parece indefinidamente adiado...mesmo que seja por uns quantos dias. Em breve, tudo regressará, mas até lá sofrerei dolorosamente a saudade que me deixas. Sem ver-te ou ouvir-te, nem sequer ler-te, o tempo será espinhoso e ferir-me-á profundamente. Serei capaz de superar a tormenta? Sim, enquanto acreditar no meu sonho...no nosso sonho? Assinala-me o teu porto de abrigo para que possa finalmente repousar, ainda que sabendo que por mais dura que seja a travessia irei sempre, mas sempre, encontrar forças para continuar. Mas preciso que me inspires, que me indiques que há um caminho que posso percorrer, um oceano que posso atravessar...e chegarei até ti. Não me deixes sem uma palavra, sem um olhar...diz-me que posso chegar até ti!

29/07/2005

A Nossa Vida

Ainda não foste e já sinto a tua falta. Cada momento que passo sem ti é uma eternidade. Sinto-me aprisionado pelas grilhetas da tua ausência. Todos nós carregamos uma cruz e a minha é não te ter perto de mim. Imagino como seria se estivessemos juntos. Uma vida em conjunto. Chegamos a casa ao fim do dia, o reencontro, o partilhar das tarefas e das refeições, ver um filme à noite deitados no sofá. E ao fim de semana a evasão. Partiamos para fora...só nós. Uma viagem na sexta-feira à noite, a dormida na estalagem, o conhecer novos lugares. E no domingo regressávamos a casa, a nossa casa.
Durante a semana, chegamos do trabalho, tomamos um duche, vestimo-nos com cuidado. Saímos para jantar no nosso restaurante, partilhamos uma sobremesa e tomamos café. Passeamos na praia e conversamos sobre o dia, sobre o futuro, as nossas preocupações, os nossos desejos. Sentamo-nos um pouco na areia e olhamos o mar. Contemplamos o céu, uma estrela cadente oferece-nos um desejo e pedimos o mesmo. Abraçamo-nos. Estamos contentes por estarmos juntos, por nos termos cruzado nos nossos caminhos e os termos unido num só. Deixamo-nos estar em silêncio, aproveitando aquele momento que é só nosso, enquanto ele chapinha nas ondas rasteiras que acariciam a praia.
Vem ter connosco, deita-se no meio de nós e começa a fazer perguntas. Quantas estrelas há? Porque brilham? Onde estão os planetas? De quem é a Lua? E nós respondemos.
O cansaço já é tanto que acaba por adormecer. Pego-o ao colo, dou-te a mão e vamos para o carro. Sento-o no banco de trás, sem o acordar, e voltamos para casa...a nossa casa.

28/07/2005

Snow Patrol - Run

I'll sing it one last time for you
Then we really have to go
You've been the only thing that's right
In all I've done
And I can barely look at you
But every single time I do
I know we'll make it anywhere
Away from here
Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear
Louder louder
And we'll run for our lives
I can hardly speak I understand
Why you can't raise your voice to say
To think I might not see those eyes
Makes it so hard not to cry
And as we say our long goodbye
I nearly do
Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear
Louder louder
And we'll run for our lives
I can hardly speak I understand
Why you can't raise your voice to say
Slower slower
We don't have time for that
All I want is to find an easier way
To get out of our little heads
Have heart my dear
We're bound to be afraid
Even if it's just for a few days
Making up for all this mess
Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear

Wednesday, July 27, 2005

A Viagem

A tarde segue em tons de cinza. Queria ouvir a tua voz, mas sei que não podes....e sei que não o posso exigir. Não exigirei, apenas esperarei. Um dia, acredito, poderei ouvi-la livremente sempre que quiser. Por agora apenas as recordações e a imaginação me permitem estar contigo.
Enquanto estiver aqui, a angústia domina os meus sentimentos. Por isso passo a tarde longe, num sitio onde tudo é realidade. Deixo-me ir à deriva, nas ondas embaladas pelo vento. Vou dar a uma praia...está deserta. A floresta é abundante e prospera num ambiente que lhe é agradável e propício. Não chove, não faz calor. A temperatura é amena e a brisa cálida conforta-me. O sol põe-se e mancha a paisagem de vermelho, enquanto se banha no oceano. Cheiro...há um odor forte no ar. O aroma das plantas perfuma o ar. Sinto os membros pesados e sento-me na areia. Enterro as mãos e sinto fresco. Fecho os olhos...adormeço. Ouço uma voz...um canto....olho e vejo uma silhueta, uma sombra que se move na luz ténue. As vestes largas pairam na brisa e dançam com os seus cabelos. Aproximas-te e beijas-me na face, dás-me a mão e levanto-me. Levas-me contigo. Para onde? Não sei...
Aqui não há limites para os nossos desejos, podemos almejar tudo e tudo nos é concedido. Aqui podemos falar, sentir, pensar, sonhar sem medos, sem receios. E posso estar contigo...o que mais quero!! Aqui não me dizes que não acreditas, que não voas. Aqui partilhamos o mesmo sonho. Aqui estamos juntos e somos um só. Aqui passamos o tempo um com o outro.
E depois acordo e resignado volto...e continuo à espera.

27/07/2005

Tuesday, July 26, 2005

A Todas As Mães do Mundo!

A todas vocês, e muito especialmente à minha, que nos trouxeram ao mundo...obrigado por todas as noites mal dormidas, pelas vezes que aturaram as nossas birras, por todas as vezes que correram connosco para o médico, por tudo o que deixaram de ter para que nada nos faltasse, por todas as tardes que passaram a explicar-nos os trabalhos da escola, por todas as patifarias que fizemos e que sempre desculparam, por todas as vezes que nos ajudaram a entender os outros, por todas as vezes que nos apoiaram nos nossos sonhos e nas nossas tristezas, por todas as vezes que nos emprestaram o carro para sairmos com os amigos, por todas as vezes que nos fizeram o pequeno-almoço, o almoço, o lanche e o jantar, por todas as vezes que nos fizeram a cama, por toda a roupa que sujámos e vocês lavaram...por sempre nos terem amado...Muito Obrigado!!!!!!
De um filho que ama a sua mãe (apesar de nem sempre o demonstrar da melhor maneira)

26/07/2005

P.S.: E muito obrigado a ti também, que me inspiraste a escrever este agradecimento...tenho a certeza que és uma mãe exemplar.

Tu

Que fazes tu olhando o céu e as estrelas?
Que fazes tu passeando por entre as árvores e as flores?
Que fazes tu observando as pessoas?
Que fazes tu sentindo o vento que sopra?
Que fazes tu ouvindo o mar que troa?
Que fazes tu vivendo a vida sonhando?
Que fazes tu viajando sem te moveres?
Que fazes tu imaginando um mundo novo?
Que fazes tu?

02/07/2005

Monday, July 25, 2005

Quanto tempo mais?

Longos vão os dias e tardias as horas que se demoram no eterno passeio pelas doze ruas. Na imobilidade do tempo em que a areia parece subir numa ampulheta, sofro pela estagnação e anseio pelas tuas palavras. As horas parecem dias, os dias parecem meses e os meses parecem anos. Os ponteiros do relógio martelam pesadamente os segundos e os dias estendem-se muito para além da sua vida habitual.
E, entretanto, vejo os que são livres de se exprimirem abertamente e choro por não poder fazer o mesmo, por não poder dar-te a mão e sussurrar-te ao ouvido as palavras que me latejam no coração. Por não poder tocar-te a face, por não sentir os teus cabelos no meu rosto, por não poder abraçar-te. E sofro em silêncio para não denunciar-me.
Quantas vezes desejei ter-te a meu lado, ter a tua companhia, conversar contigo. E comprimo tudo no meu peito, mesmo que a dor já se tenha tornado insuportável. Porque todo este sofrimento faz com que o meu amor por ti seja cada vez maior.
24/07/2005

Dorme

À noite durmo contigo no coração. Fecho os olhos e vejo o teu rosto dormindo sereno. Sinto o calor da tua respiração no meu peito...e abraço-te. Dormes tranquila, sossegada. Beijo-te a testa com carinho e mexes-te. Sinto os teus braços à volta do meu pescoço, aconchegando-me. Sinto o veludo da tua pele, afago-te os cabelos...e dormes tranquila, sossegada. Velo por ti, pelo teu descanso. Dorme aqui ao pé de mim...tranquila, sossegada.
Não deixarei que nada te perturbe, não permitirei que a tua paz seja interrompida. Dorme tranquila, sossegada...eu tomarei conta de ti. Guardarei, no silêncio da noite, o amor que sinto por ti e calarei a voz que grita dentro de mim interminavelmente o quanto te quero. Apagarei todas as luzes e deixarei acesas apenas as estrelas, para que te sirvam de guia...e dormes tranquila, sossegada.

22/07/2005

Friday, July 22, 2005

O Sonho

Esta noite olhei a Lua Cheia e desejei que estivesses comigo. Por breves segundos esqueci a dor que me dilacera, contemplei a luz prateada que iluminava o firmamento e imaginei que estavas a meu lado.
Os teus olhos brilhavam com intensidade e o sorriso nos teus lábios retratava a felicidade que sentias. O ruído tranquilo da água inundava o ar à nossa volta e reflectia o luar. Ao longe ouviam-se as cigarras e os grilos e o vento que afagava as copas do arvoredo. E, quando olhei para ti, o teu rosto transparecia a tranquilidade da água e resplandecia de alegria.
Não dissemos uma palavra...não foi preciso.
E por breves segundos, enquanto sonhei, desataste o nó que me oprime o peito...o mesmo nó que ataste por não poderes estar comigo.

21/07/2005

Thursday, July 21, 2005

"Minds are like parachutes, they only function when they're open"

Ás vezes, para conseguirmos o entendimento correcto das coisas, temos que esvaziar a nossa cabeça de todos os conhecimentos...os adquiridos e dos que julgavamos ter. Abandonar ideias e conceitos préconcebidos e analisar as coisas nuas e cruas como elas são exactamente e sem lhes atribuirmos qualquer juizo. "Simplicidade", disse Marcus Aurelius, procurar ver as coisas na sua essência, olhá-las no seu estado puro sem quaisquer outras caracteristicas acessórias que alteram a visão que temos delas. Temos que alhearmo-nos delas e vê-las como se estivessemos na bancada de um estádio assistindo a um jogo...observá-las de vários prismas e perspectivas e relativizá-las em função do contexto em que se inserem, tendo em conta todos os intervenientes que participam nesse jogo. E isso nem sempre é fácil, porque somos humanos, porque tendemos a misturar a razão com as emoções e a olhar para as coisas do nosso ponto de vista, de acordo com as nossas experiências, com a maneira como olhamos o mundo, como vivemos...esquecendo que a nossa história nunca é igual à dos outros.
Por isso, não vou partir ainda...não já.

Wednesday, July 20, 2005

Chegou a hora...

É hora de partir...numa mala enfio todos os meus pertences, fecho-a e tranco-a. Fechou-se um ciclo, mas outros se iniciarão e com eles vira-se mais uma página do meu livro. Escrito à mão, com as palavras que narram a minha história, que ainda não terminou...não aqui, não agora. Começa outro capitulo, novos factos, novos acontecimentos, para enriquecerem o meu enredo. E mais capitulos haverão para ser escritos...talvez com outras historias, talvez com outros personagens, talvez com outros fins. Ainda que este não tenha tido um final feliz, faz parte da narrativa e com ele também aprendi, também cresci mais um pouco. E o que conta não é o final, mas o que se construiu ao longo deste tempo...e eu construi algo, acrescentei um pouco mais a mim, um pouco mais à minha história.
Até breve...

Sunday, July 17, 2005

Que mais posso fazer...

Hoje escrevo. Porque a saudade é imensa. Porque a saudade me sufoca. Porque é tudo o que me resta. Sinto com tristeza a falta dela, como uma adaga que me trespassa o peito, rasgando-me o corpo...porque nem a voz lhe posso ouvir. O tempo tarda a passar e ansiedade teima em aumentar. Tento distrair-me, dispersar a atenção, mas inevitavelmente os pensamentos convergem todos na mesma direcção...ela.
Sinto cada vez mais a proximidade que nos une, a força que nos faz gravitar em torno um do outro...dia a dia aumenta em mim a certeza que és tu!!! Não consigo explicar o que sinto, e exprimi-lo é quase tão difícil...simplesmente porque o sinto pela primeira vez!
Já muitas pessoas passaram na minha vida, mas nenhuma conseguiu despertar este lado adormecido. Ninguém conseguiu trazer ao de cima este sentimento que há muito permanecia quieto e imóvel na impenetrabilidade do fosso em que guardei este e outros. E, contudo, deixei-te conhecer o mais intimo de mim sem sentir que estivesses a invadir o meu espaço. Muito pelo contrário. É com incomensurável deleite que te acompanho nesta viagem ao meu interior e que te deixo abrir caixas, arcas e baús que sempre estiveram fechados e inacessíveis. E outros que desconhecia existirem.
Porque tenho a certeza que és tu!

Thursday, July 14, 2005

Sou eu...

Sou o céu, o sol e a lua
Sou a terra, o ar e o fogo
Sou os mares, os lagos e os rios
Sou o vento, a chuva e o calor
Sou as plantas, os animais e as rochas
Sou os planetas, as galáxias e o Universo
Sou adrenalina, euforia e prazer
Sou o dia, a noite e os eclipses
Sou o Amor, a Felicidade e a Alegria
Sou tudo isto quando estou contigo!

14/07/2005

Wednesday, July 13, 2005

Realidade ou Desejo

Doem-me os dias que não estou contigo. E, no entanto, tu estás comigo...enquanto pensar em ti, enquanto te trouxer dentro do meu peito. Anseio pelos momentos em que estamos juntos, em que dividimos, em que partilhamos, em que sentimos como um só. Em silêncio sofro, enquanto espero por um novo dia, por mais umas horas em que existimos um para o outro, e para mais ninguém. Até que tens que ir. E então dou por mim a vaguear por aí, buscando um relance da tua esfinge, um instante em que te veja, nem que seja por um momento. Dou voltas por lugares que habitualmente não percorro, perscruto os rostos dos transeuntes na esperança de te encontrar, assim como que por acidente...mas propositadamente provocado. E à noite, olho no escuro interrogando-me o que estás a fazer. E desejo que sintas o mesmo que eu, que faças os mesmos disparates que eu, que te comportes como quando tinhamos quinze anos, em que todos os actos, por mais ridiculos que hoje se afigurem, pareciam fazer todo o sentido.
Porque nós somos assim e nunca nos afastaremos, não agora que nos juntámos, não agora que nos unimos...não agora que vivemos.

13/07/2005

Monday, July 11, 2005

Tudo faz sentido!

Para mim tudo faz sentido...até tu!! Sei como és, sei o que pensas, sei o que sentes, sei o que sonhas, sei o que queres...eu quero o mesmo. Queres ir aonde não cheguei...se calhar iremos juntos...basta que me dês uma oportunidade.
As palavras podes guardá-las, deixá-las morrer...mas os sentimentos ficam para sempre, e a eles não os podes calar. Ficarão eternamente a falar-te ao ouvido.
Acreditas que ficar na duvida te fará mais feliz do que lutares por aquilo que queres, por aquilo que mereces? Não faças isso...morrerás lentamente e nunca descobrirás a verdadeira felicidade.
O Destino, já te disse, está traçado mas o caminho és tu que escolhes. Foi uma dádiva que nos deram e que nos distingue dos outros seres. Não a desperdices...e não culpes o destino pelas opções que tomares.
Sim, estive sempre aqui e por um feliz acaso do Destino, os nossos caminhos cruzaram-se. Já conheci muita gente, já desejei conhecer muitas pessoas....mas nunca sonhei encontrar alguém como tu...nunca pensei sentir o que sinto por ti...e sabendo que tu sentes o mesmo, nunca mas nunca desistirei de lutar por aquilo que acho que é o nosso Destino. Podes pedir-me tudo o que quiseres, mas não me peças para desistir de ti...esse pedido nunca o satisfarei!
E não me peças desculpa por gostares de mim...Apenas gosta de mim, e dá-me uma oportunidade de te provar o quanto te quero.
Estás a ver...tudo o que escreves faz sentido...para mim!!!

Friday, July 08, 2005

Esse dia chegará?

O meu entendimento com ela é perfeito. Não precisamos falar. Antes de proferirmos as palavras já sabemos o que o outro vai dizer. Sabemos sempre o o que o outro sente, apesar de ainda haver tanto por descobrir.
Há almas gémeas e eu encontrei a minha. Alguém que me faz sorrir mesmo quando me apetece chorar, alguém que me traz um brilho aos olhos mesmo quando não estou feliz, alguém que me faz acreditar no futuro mesmo quando já perdi a esperança.
Quando penso nela, os problemas desaparecem e o futuro torna-se risonho. E como num sonho, passo o tempo feliz aguardando esse dia.
A espera é um sacrifício, é certo, mas o pensamento de um dia estar com ela alimenta-me e dá-me forças para continuar.
E mesmo que ela nunca venha a ser minha, agradeço a Deus por um dia a ter posto no meu caminho, pois só isso é mais do que alguma vez mereci, terá sido o melhor que me aconteceu.

05/07/2005

Thursday, July 07, 2005

Chama-me!

Ouvi o teu grito, pedindo ajuda. mas não sei se te posso ajudar...há gente a prender-me os movimentos. E eu não tenho a certeza que me tenhas pedido ajuda.
Ainda assim, irei em teu socorro, contra tudo e contra todos, irei ajudar-te. Basta-me ouvir-te uma vez mais e vou, mesmo que isso signifique ir contra os meus principios e os dos outros.
Irei se me chamares novamente!

04/07/2005

Wednesday, July 06, 2005

A Ela...(parte 1)

Vi-a...sim, vi-a. Não estava sozinha e, mesmo assim, não se sentia acompanhada. Tomada em seus braços, ele não a tinha pois tê-la seria senti-la e era incapaz.Olhei-a e vi-a, e nesse instante ouvi-a e comprendi-a, e talvez por isso a consegui sentir...e ela também me sentia.Assim sós ficámos. Por instantes, enquanto o mundo foi nosso e de mais ninguém, não estávamos sozinhos...tinhamo-nos um ao outro.
01/07/2005

A Ela...(parte 2)

Resta-me apenas uma imagem...de alguém que não pode estar comigo. Restam-me apenas as suas palavras...de alguém que não pode mais do que falar. Resta-me apenas o sonho de um dia estar a seu lado. Resta-me apenas a esperança de que seja em breve. Resta-me apenas o desejo de que me acolha nos seus braços. Resta-me apenas a vontade de tudo fazer, para que tudo aconteça. Resta-me apenas acreditar que um dia se concretizará.

Monday, July 04, 2005

Para ti

Foste tu que um dia me disseste para escrever. Foste tu que me mostraste a magia das palavras. Foste tu que comigo partilhaste os teus sentimentos. Foste tu que me levaste a partilhar os meus. E agora não consigo parar.
Todos os dias, a todas as horas, em qualquer momento os meus segredos fluem no desejo com que escrevo no papel, como me ensinaste.
E não sei porque o faço. Apenas sei que tenho de o fazer. Porque quero que saibas o que sinto, o que penso, o que sou. Porque quero dar-te o mesmo que me dás, retribuir-te o que sentes, que acredites como eu acredito. O destino está traçado, mas o caminho és tu que escolhes...e eu escolhi escrever-te.
03/07/2005

Sunday, July 03, 2005

À Mãe Dos Meus Filhos

São horas que passam, minutos que se contam, segundos que perduram. Ontem, de novo, quis ser pai...um abraço dado por uma filha, uma brincadeira com um filho, um momento só deles e de mais ninguém. Desperta em mim a ânsia de experimentar estes sentimentos. Já os tive mas não eram meus, pois os meus tenho que os criar e irei vivê-los com se fossem unicos, como se nunca mais se repetissem. Certo disso, senti-los-ei, aproveitá-los-ei e guardá-los-ei como o bem mais precioso e valioso que possuo. Mas também os partilharei...contigo.
Encontrarei essa felicidade um dia, acredito, porque desde sempre quis ser pai, embora por vezes outros me façam esquecer esses sentimentos. E, todavia, quando vejo os outros, desperta em mim o desejo de ser pai e de como eles ter alguém que significa tudo para mim...uma filha e a sua mãe...um filho e a sua mãe.
Eu um dia serei pai...nós um dia seremos pais.
03/07/2005

Saturday, July 02, 2005

Nós

Deambulo nos teus olhos, à procura da felicidade que encontrarei. Não me feches as portas e deixa-me entrar no teu sonho. Vem comigo...mostra-me o labirinto que nele construiste e ensinar-te-ei onde fica a saída.
Levar-te-ei comigo até onde me deixares e irei contigo aonde quiseres. Só ficarás, se não entenderes que só não chegarás. Estou aqui ao alcance da tua mão e, se ma estenderes, estender-te-ei a minha e ajudar-te-ei no teu caminho como tu me ajudarás no meu.
01/07/2005

O lado bom da vida

Quando sentires tristeza, dá valor à alegria
Quando experimentares a solidão, dá valor à companhia
Quando chegar a noite, lembra o sol que traz um novo dia
Quando tiveres frio, lembra o calor que aquece a vida
Quando viveres o desespero, acalenta a esperança de um novo começo
Quando assistires à morte, abençoa o milagre do nascimento

01/07/2005

Friday, July 01, 2005

E se...

E se pudesses voar, onde irias?
Se nadasses, por que mares navegarias?
Se amasses, por quem te apaixonarias?
Se tropeçasses, onde cairias?
E se caisses, levantar-te-ias?
Se te levantasses, quem procurarias?
E se encontrasses, o que sentirias?
Se sentisses, voarias?
E se voasses, onde irias?

01/07/2005

A minha teoria para explicar pq as mulheres vão à casa de banho sempre aos pares!

Em tempos remotos, na aurora da humanidade, numa altura em que os nossos antepassados ainda se deslocavam de forma mista (por vezes apenas apoiados nas pernas, outras andando de quatro) os elementos do sexo feminino tinham o orgão sexual numa posição mais recuada e subida relativamente à sua localização actual. De modos que, quando se agachavam para apanhar coisas do chão tais como paus, pedras, alimentos, água, etc., ficavam numa posição de grande exposição sexual, que era imediatamente aproveitada pelos elementos do sexo masculino para disseminarem os seus genes. Assim, começaram a andar aos pares para que se pudessem proteger destes "ataques" e essa situação tem-se transmitido geneticamente de mães para filhas até à actualidade!

Serei Um Homem Feliz

Já pensei ter chegado ao fim...quando as folhas começaram a cair, nunca me lembrando que ainda faltava o Inverno. Esqueci-me também que depois do Inverno vem a Primavera e o Verão. E como as folhas que caem no Outono, alimentam o solo para dar vida a outras...Sim, esqueci-me que na natureza tudo, mas tudo, vive em ciclos, e por isso pensei ter chegado ao fim. Mas afinal apenas cheguei ao fim de um ciclo e depois iniciei outro...Há que saber esperar!

01/07/2005