Thursday, November 29, 2007

Diz-lhe que estarei à espera no sitio habitual...

- 'Tou?
- Walter?
- Sim.
- Sou eu. Está tudo bem?
- Está!! E contigo???
- Também...quer dizer...o meu carro avariou e não sabia a quem havia de ligar...
- Mas está tudo bem contigo?
- Sim, foi só mesmo o carro...
- E onde estás?
- Na marginal...ia agora para casa...fiquei parada aqui em S. Pedro.
- Queres que vá ter contigo?
- Não te importas?
- Não...

*

- Então, estás aqui há muito tempo?
- Um bocadinho...desculpa este transtorno...
- Deixa lá...por acaso estava despachado. Tive que ir ao Cascaishopping, comprar uns sapatos e aproveitei para fazer umas compras de Natal.
- Sapatos para andar de fato?
- Não...casual...meio sapato, meio ténis...olha, gostas?
- São giros...devem ficar-te bem...
- Vamos lá ver o que se passa com o carro...
- Não sei o que aconteceu, vinha a andar e de repente parou...simplesmente desligou-se e não andou mais...um carro novo....
- Hum...não me parece que possamos fazer nada...o melhor é chamar o pronto-socorro...mas deve demorar pelo menos uma hora...estás com falta de sorte...
- Não sei se estou...
- Diz?
- Nada, nada...sabes o numero?
- Sim, eu ligo para eles.
- Obrigada.
- Como eu já esperava...pelo menos uma hora vamos esperar.
- Aproveitamos para pôr a conversa em dia! O que tens feito?
- Olha, estou satisfeitissimo com o meu trabalho novo, adoro o que faço, temos bom ambiente, os resultados estão a aparecer em todos os aspectos! E o surf está a ser tão bom como eu pensava. Além do exercício (extra, além do ginásio) ainda mantenho o bronze durante todo o ano.
- Continuas a ir à salsa?
- Continuo! É outra coisa que me faz muito bem. Tenho feito muitos amigos novos e as pausas que me proporciona durante a semana de trabalho são óptimas. Mas, e tu? Que tens feito?
- Arranjei um emprego novo também!! Sinto que encontrei o meu lugar! Tal como tu, também tenho bom ambiente e o trabalho é motivador, desafiador e com perspectivas de futuro!
- Tu mereces. Batalhaste muito por isso, e apesar de inicialmente as coisas parecerem que estão a correr menos bem, acabam por melhorar quando te esforças!
- Sim, finalmente parece que tudo se está a endireitar.
- E que mais tens feito?
- Olha...não me sobra muito tempo. Além de termos muito trabalho, decidi mesmo investir na minha carreira e estou de facto a dedicar-me a este projecto para conquistar o meu lugar. Fora isso, tenho saído de vez em quando com os amigos...mas saídas calmas, mais para descontrair.
- Já aí vem o reboque. Estás despachada.
- Até me sinto mal...mas posso pedir-te mais uma coisa?
- Sim...
- Levas-me a casa?
- Levo.

*

- Estás entregue.
- Obrigada...mesmo, a sério!
- Não agradeças, foi de boa vontade.
- Agradeço sim.
- OK. Não precisas, mas fica-te bem.
- Podíamos combinar encontrarmo-nos um dia destes...um café ou jantar...
- Podemos...

Monday, November 26, 2007

"Control"

Um filme fantástico sobre os Joy Division e o seu malogrado vocalista e líder, que se suicidou aos 23 anos.
Esta banda de culto, que se tornou um marco indelével na história da musica alternativa underground do final dos anos 70, é sem sombra de dúvida um elemento fundamental na discografia de qualquer "connoisseur".
Inspirados por algumas referências da altura como David Bowie, Iggy Pop, os Buzzcocks ou mesmo Sex Pistols, estes quatro rapazes de Macklesfield, Manchester, seguiram um caminho próprio, ainda que com algumas alusões a Jim Morrison e aos The Doors, traçando as linhas essenciais do underground dos anos 80.
Não tendo tido uma carreira de popstar, o seu percurso fez-se essencialmente em bares e discotecas obscuras e o seu publico era constituído maioritariamente por jovens adeptos deste movimento.
Quando finalmente se preparavam para uma digressão de duas semanas pelos Estados Unidos, dá-se o trágico acontecimento que pôs fim a uma das bandas mais marcantes da época.
Após a morte de Ian Curtis, os restantes elementos prosseguiram o seu rumo fundando os New Order que, apesar de recolherem algumas tendências dos Joy Division, enveredaram por um caminho diferente, eventualmente mais pop, seguindo a corrente electrónica dos anos 80, através da presença constante dos sintetizadores.
Neste filme (produzido por Debbie Curtis, a mulher de Ian, e baseado num livro que a própria escreveu), que conta com a participação da bela Alexandra Maria Lara, Anton Corbijn retrata a vida de um jovem de Manchester com um dom muito próprio para a poesia e que sempre quis sair de Macklesfield. À semelhança de muitos jovens da sua idade, Ian sentia-se incompreendido o que, aliado a uma personalidade algo depressiva e à epilepsia diagnosticada por volta dos seus 20 anos, trouxe ao mundo uma perspectiva muito peculiar da realidade e da vida, mas também enormes dificuldades de adaptação social e aceitação da sua própria doença.
Ian Curtis morreu a 18 de Maio de 1980, a menos de dois meses de fazer 24 anos...

Sunday, November 25, 2007

Run

I'll sing it one last time for you
Then we really have to go
You've been the only thing that's right
In all I've done

And I can barely look at you
But every single time I do
I know we'll make it anywhere
Away from here

Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear

Louder louder
And we'll run for our lives
I can hardly speak I understand
Why you can't raise your voice to say

To think I might not see those eyes
Makes it so hard not to cry
And as we say our long goodbye
I nearly do

Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear

Louder louder
And we'll run for our lives
I can hardly speak I understand
Why you can't raise your voice to say

Slower slower
We don't have time for that
All I want is to find an easier way
To get out of our little heads

Have heart my dear
We're bound to be afraid
Even if it's just for a few days
Making up for all this mess

Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear

Snow Patrol

Friday, November 23, 2007

Contrariedades

Esta noite sinto a falta...daquele calorzinho, daquele tom, daquele verde.
Queria...fechar os olhos e embrenhar-me naquele mar de águas mornas com aroma de sal.
Queria...fechar os olhos e ver aquele verde cristalino de rara beleza que poetas inspirou.
Queria...fechar os olhos e descontrair-me, não arrumar nada e viver o agora.
Esta noite tenho vontade...de esquecer o tempo, parar o relógio e viver o momento.

Tuesday, November 20, 2007

Nem para o título tenho cabeça

Sinto-me cansado....mesmo muito cansado. Tenho 3 dias de férias para gozar e, logo agora que não faria grande mal, o coitado do meu colega adoeceu...trabalho a dobrar. O bom tempo está a voltar, seriam 3 dias que dedicaria em exlusivo a mim próprio e ao surf. 3 dias para pegar na minha prancha nova (que ainda só tem meia dúzia de ondas) e fazer-me à estrada. Para longe...talvez até à Costa Alentejana ou mesmo quem sabe até à minha praia preferida...Não me apetecia mais nada senão isso. Restam-me os fins de semana. Enfim, podia ser pior. No sábado e no domingo lá estarei, numa praia perto de si...

Monday, November 19, 2007

Marialva, Concelho de Meda, Distrito de Bragança (ou será Guarda)

A receita para um fim de semana espectacular consegue ser tão simples que nos faz sentir um bocado...como hei-de dizer...carneiros!
Estive em Marialva, a convite de um parceiro da empresa onde trabalho, uma pequena aldeia perdida na serra, onde as casas ainda são de granito, o aquecimento é feito a lenha e as pessoas são por demais amistosas!
O caminho até lá é fácil, relativamente rápido e confortável, já que temos auto-estrada até à Guarda e depois temos apenas uns 40km em estrada secundária com óptimo piso. Apesar do frio (à passagem pela Guarda registámos -3,5ºC e na estrada secundária apanhámos -4.5ºC), é um sítio óptimo para desligarmos da rotina do dia-a-dia já que a quebra com o ambiente urbano é total.
Depois de 4h de viagem (com uma paragem pelo caminho) fomos recebidos pelos proprietários das Casas do Côro, gente que parece da cidade e que levou para a aldeia todo o refinamento possível. A casa, um velho celeiro totalmente recuperado, manteve a traça da arquitectura local, com grossas paredes em granito da região suportando traves em aço pintado de cinza onde se apoia o telhado em madeira maciça. O chão é de xisto preto, contrastando com as cores claras das paredes interiores. O mobiliário antigo, também ele recuperado, alia-se perfeitamente com o design moderno quer dos equipamentos da casa (casas de banho, bar, caixilharias, portas, etc.) quer das peças decorativas que embelezam o espaço.
Os quartos, inseridos em casas à volta do edificio principal, mantém a mesma conjugação moderno-antigo, dotados de todo o conforto necessário para suportar as condições climatéricas mais adversas.
A comida é divina...embora baseada nos ingredientes tradicionais da região, a confecção e apresentação é contemporânea, moderna e actual. A cozinha, não sendo excepcional, tem uma óptima qualidade, recomendando-se tanto as sopas, como os pratos e as sobremesas.
Outro dos pontos atractivos da zona são precisamente as suas paisagens agrestes com montes e vales de uma beleza extrema, onde se respira algo de histórico e muito natural. Num passeio todo o terreno, experimentámos o prazer de pilotar pick-ups em caminhos de dificuldade satisfatória. Para quem gosta deste tipo de aventuras, este é um local excelente, com vistas magnificas e um ambiente que, apesar do frio, se torna aconchegante de tão familiar.
Em jeito de conclusão, recomendo vivamente que tirem um fim de semana para darem um saltinho até Marialva. Vão gostar!

Sunday, November 18, 2007

Benevolent-W

Descrição - O Benevolent-W é um tónico de características naturais e com resultados comprovados no tratamento de todas as maleitas:

- Foro ósseo - artrites, reumatites, ossites, articulites, falta de cálcio, excesso de cálcio, cartilaginites, otites, dermatites e todos os outros problemas de ossos.

- Foro muscular - cãimbras, tensões, musculites, contracções, distracções, entorses, distensões, endurecimento, necessidade de relaxamento, torcicolos, dores nos pés, pernas, braços, costas e ombros.

- Foro psicológico - Neuras, indisposições, más-disposições, quebras de auto-estima ou sua insuficiência crónica, necessidades vitamínicas do ego, falta de mimo e atenção, stress, recuperação emocional, bem como todos os casos de crise existencial.

Principio activo - O principio activo do Benevolent-W é o coraçanus molus, uma molécula de origem natural cuja acção se manifesta pela necessidade constante de disseminar o bem-estar. Este, em combinação com os restantes componentes do Benevolent-W, exerce uma acção de massagem nos órgãos e sentimentos afectados pelo cansaço, dor ou com baixo nível de existência, eliminando as fontes de incómodo e recalcamento, promovendo o bem-estar geral do utilizador.

Posologia - Ao que parece, tomar quantos comprimidos quiser, sempre que pelo menos um destes sintomas se manifeste e/ou quando lhe apetecer.

Contra-indicações - Benevolent-W não possui quaisquer contra-indicações, podendo ser tomado em tratamentos prolongados sem risco de adicção e com um desmame fácil e imediato. Não tomar Benevolent-W em conjunto com outros medicamentos semelhantes.

Efeitos secundários - Os únicos casos reportados descrevem algumas dificuldades na toma do comprimido pela sua dimensão. Foram relatados casos raros de urticária, enfadanço e falta de apetite.

Wednesday, November 14, 2007

Agora

Dorme um pouco mais
Aninha-te aqui
e fecha os olhos

Esquece essas alucinações
Desliga-te do antes e do depois
Entrega-te ao agora

Dorme um pouco mais
deixa-me abraçar-te
e sossega

Não arrumes nada
Descontrai-te
Sente-me aqui, ao teu lado

Dorme um pouco mais
deixa-te ir
eu tomo conta de ti

Liberta-te das preocupações e dos medos
Entra no teu sono
E continua...não pares

Dorme um pouco mais
Solta-te do dia
E não olhes para trás

Dá-me a tua mão
Os teus cabelos
A tua respiração

Dorme um pouco mais
Aproveita o momento
e deixa-te estar aqui comigo

Tuesday, November 13, 2007

O Segredo Secreto do Grão-Vizir da Loja 8

Nos sapatos, atacadores mágicos que vão às compras sozinhos. E, entretanto, umas folhas de jornal, que esvoaçam pelo chão empurradas pelo vento, vão até ao parque fazer um piquenique. As formigas, que não foram convidadas, resolvem aparecer e começam a jogar ao berlinde. Gritam e esbracejam, fazendo algazarra, e o passeio intervém tentando pôr ordem na confusão.
O dique, que ainda não tinha chegado, veio acompanhado da corrente de ouro, que nos tempos livres gostava de sair do pescoço da ilustre senhora para espairecer. Esta, mãe de uma linda jovem, apreciava música clássica e limpava o pó dos móveis com os punhos da camisola, coisa que a adolescente odiava por lhe riscar as almofadas onde gostava de se deitar a ouvir a relva a cantar acompanhada da buzina.
Era um automóvel recente, desportivo e com ar de miúdo rebelde, aspecto atlético e voz rouca. Só o yogurt o podia conduzir, só ele tinha mãos para o dominar. Mas um dia, um prédio, que ia visitar um amigo, atravessou-se na estrada e foi por pouco que conseguiu evitar o acidente. E desde aí o yogurt nunca mais conduziu. Mas pelo menos, conheceu a viola e até hoje são inseparáveis.
Já o cuzcuz, um marroquino árabe muçulmano com ares de lunático (talvez por gostar tanto da lua) gostava de coleccionar colchões e um dia, numa visita à Islândia, provou um gelado que lhe soube a tinta da china e escreveu um poema a que chamou "a minha mão de pêra-abacate". Diz o candeeiro, que alguém mudou o título e ficou famoso. Soube disto por um avião que atravessou o Atlântico a nado, vindo das Américas, e tanto gostou de o conhecer que acabou por lhe oferecer a sua casa de férias para que lá ficasse sempre que lhe apetecesse.
Não é que a mochila se importasse, mas ter que atravessar todos os dias aquela alameda cheia de iglos chateava-a. Mais pelo barulho que as cadeiras faziam a saltar à corda do que pelos cristais aos encontrões uns aos outros. É que o seu retinir atraía as abelhas que, de tanto sairem à noite, andavam sonolentas e a voar às curvas. O que provocava um zumbido estranho nos ouvidos.
Só os óculos é que adoravam ver a caneta dançar. Os outros bocejavam...afinal já era meia-noite, o telemóvel estava a dormir à muito e o papel estava todo arranhado. O despertador disse então ao candeeiro para se apagar e a janela ordenou à lua que não deixasse o menino sozinho. Só se deveria ir embora quando o sol chegasse.
O pão com queijo despediu-se das telhas, a rua disse adeus ao sr. polícia e a igreja foi lavar os dentes.
Entretanto, sosseguei e disse boa noite ao esparguete. Até amanhã Marco Polo!

Monday, November 12, 2007

Aunque por esta noche...

Empezamos nuestro camino
en una carretera de oro
una senda sin destino

No quiera hechizar-me
ni tampoco incendiar-me
pero solo quedar-me
cerca de nadie

Mis sueños
van al cuadro
con dos o tres personajes

No quiera perder
el tiempo ni el lugar
pero solo correr
hasta el fin del mundo sin parar

Sin duda
no se olvidará
el pasado asi

Un hogar he de encontrar
mi casa le voy a llamar
una ciudad, un ensejo, un deseo
por ahora sólo puedo soñar

Sunday, November 11, 2007

Yves Larock - Rise Up

Uma da músicas e videoclips que me anda no ouvido e no olho! Ás vezes, uma ideia tão simples tem um efeito tão forte...

Thursday, November 08, 2007

Some men see things as they are and say "why?"...I dream things that never were and say "why not?"

George Bernard Shaw

Dois Mares

De águas mornas
com aroma de sal
e murmúrios de "patois"

E navegar nesses mundos
de calor equatorial
verde cristalino
de cor tropical

Porquê, não sei
de mitos e lendas cheio
tempestades e borrascas
aos navegadores instilou receio

Mas é rara a beleza
com que Deus no criou-lo
que a poetas inspirou
e aventureiros encorajou

Porquê, não sei
de criaturas e seres fantásticos
o Criador o povoou
se para experimentar a valentia
de quem se atreveu e o medo desbravou

E é serena constante
de marés de tranquilidade
incerta que está
da fé e inspiração
de quem procura a sua serenidade

Monday, November 05, 2007

Duende

E vi esse pequeno
a pairar entre milhões de bolhas
que subiam em direcção ao céu
rodeando-o, dançando à sua volta

Quis então flutuar a seu lado
e sentir o mesmo encanto
com aquela leveza que o envolvia
e que não sabia explicar

Maravilhado que estava
perante aquele mundo translúcido
em que permeava a luz
e imperava o silêncio

De onde pendiam correntes de brilhos
ecoando em sons de festa
sob chuva de Verão
num embalo de adormecer

Sunday, November 04, 2007

Manifesto Editorial

A criação deste blog teve, na sua essência, como objectivo unico e fundamental tornar públicos alguns (não todos) dos textos que escrevi e vou escrevendo. Neles narram-se histórias reais ou fantasiosas, relatam-se situações e acontecimentos, expressam-se opiniões, explanam-se teorias, divaga-se sobre ideias e pensamentos...enfim, escreve-se.

Desde o primeiro post, foram (e continuam a ser) três as premissas que conduzem este blog, a saber: a veracidade das coisas que aqui são ditas, o respeito pela privacidade dos outros e o direito de resposta.

Sobre a primeira há que dizer que, excepto no caso das narrativas fruto da minha imaginação e que me parece óbvia a sua identificação, nunca aqui foram escritos quaisquer factos ou dados que não correspondam à verdade. Exceptuam-se também os posts cuja veracidade não foi confirmada, desde que tal esteja clara e indubitavelmente explícito.

Quanto ao respeito pela privacidade dos outros, e uma vez que esta não é nenhuma publicação jornalística, sempre pautei por salvaguardar a identificação de pessoas, locais ou outros dados que eventualmente possam conduzir à identificação do(s) interveniente(s). É uma regra que já me tem trazido alguns dissabores, porque se uns "agradecem" a manutenção do seu anonimato, outros identificam-se com o escrito e sentem-se visados pelos textos.

Por ultimo, e não menos importante, o direito à resposta é condição sine qua non deste blog. Da mesma forma que me dá prazer reflectir e opinar sobre os assuntos, as pessoas e/ou os acontecimentos, também tenho que lhes proporcionar o direito ao exercício da sua defesa. E assim, posso garantir que nunca em caso algum foi negado esse direito fosse a quem fosse. Todavia, como é óbvio, a este blog reserva-se o direito de filtrar o uso de linguagem ofensiva de cariz gratuito ou a utilização de linguagem imprópria (que, felizmente, nunca aconteceu...Agradeço a Deus a educação e o nível dos que me visitam!!) bem como a sua utilização com o intuito de veicular informação inútil - vulgo spam.

Resta-me, portanto, salientar que além destas três premissas o estatuto editorial deste blog se orienta exclusivamente para a divulgação das opiniões, ideias, teorias e histórias que o seu editor (Je) considera pertinentes sem qualquer intenção de ofensa, difamação ou atentado à reputação e boa fama seja de quem for.

Bem, e depois de toda esta lenga-lenga juridico-legalo-oficial (digam lá, até parece que foi um jurista que emitiu o documento não parece???) quero apenas dizer que tudo o que aqui escrevo reflecte essencialmente opiniões, pontos de vista e estados de espírito sem intenção de ferir as susceptibilidades de ninguém.

A quem alguma vez se sentiu injuriado ou injustiçado pelo que escrevi, deixo aqui as minhas mais sinceras desculpas e reitero desde já o direito que vos assiste de se manifestarem.

Mais uma vez obrigado por me visitarem e pela atenção que me dispensam!

Bjos (para elas) e abraços (para eles)

Saturday, November 03, 2007

Há pensamentos que mais vale deixar mudos no silêncio da nossa mente...
Se eu deixasse sair pela boca tudo o que me voa na cabeça, chamar-me-iam louco...