Quanto fosse o que fizesse
O que trouxe e o que dissesse
Tudo ouvisse e onde estivesse
O que vestisse e o que contivesse
Nada arde no que se consome
Nem acordada nem quando dorme
Quando andasse ou quando corresse
Talvez parasse ou um dia desaparecesse
O que foi, o que é, o que será
Não sabe onde esteve, não sabe onde está
O que tem agora, o que mais desejará
Pelo dia fora, à noite chegará
Quem sabe, o que quis e o que não teve
Se sente o que diz e faz o que deve
Olha para trás e sente a saudade
Vira-se à frente e vive a ansiedade
E assim vai parando
Cega no caminho
o passo estacando
Embriagada, devagarinho
Ignorando lo sendero
lo guardando en el olvido
Nadie encontrando
Creendo que todo está perdido
Com o sol no horizonte
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4 comments:
Mas que intensidade nas tuas palavras...
Adorei...
Beijinhos e não fiques triste
Tanto tempo silencioso e, de repente, dois poemas tão vibrantes...!!
A interioridade leva a tal aprofundamento de sentires e penares...
Belos os dois, fortes, solitários, tranportando uma carga metafórica esteticamente envolvente!
bjs de bem estar!
P.S. Gosto qd me chamas "Mio"! Carinhoso!
tanto que estas palavras demonstram...
gostei imenso de ler!
Fugaz...como o sol no horizonte. Beijos.
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