Escritas a ouro sobre fundo azul
ficam-me as tuas palavras,
como um zumbido no ouvido,
nitidamente imperceptiveis
Denota a tua candura
um ensejo óbvio e premente
de realizar em breve momento
um desejo há tempos dormente
Mas tu própria hesitas
em escolher a tua vontade
De entre o que tens e o que gostavas de ter,
o que queres não sabes na verdade
Ansiando quem a agarre
atiras ao longe uma corda solta
na esperança de desta vez acertares
e que o destino faça a escolha
Fica assim clara
a tua enorme incerteza
que por palavras vagas
indefine a tua natureza
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