Wednesday, May 03, 2006

O Jogo

Há de facto pessoas deliciosamente viciantes (obrigado pela expressão Dra. D.).
Só assim se explica que mesmo contra a nossa vontade mais racional, fria e calculista estejamos sempre a cair no mesmo erro.
Em tempos, não muito idos, lembro-me que pediste a alguém que parasse com os jogos. E agora voltas a fazê-lo. Como teu amigo que sou, peço-lhe também que pare com isso. Para te ser sincero não percebo se o faz de forma consciente e manipuladora ou inocente e ingénua. Quero acreditar nesta última hipótese.
Por isso a ti peço-te, porque não concebo que o faças propositadamente, que tenhas um pouco mais de sensibilidade e tacto e que vejas que essa tua maneira de ser tão amistosa e descontraída pode muito facilmente ser mal interpretada (pelo menos por ele). Não te peço que te tornes fria e distante, mas que tenhas em atenção o facto de que o podes induzir em erro.
E a ti peço-te que abras os olhos de uma vez por todas, que cresças e que deixes de ser tão crédulo, tão sonhador e até mesmo infantil. Torna, de quando em vez, à Terra ou corres o risco, ao interpretares à tua conveniência esses sinais, como lhes chamas, tão desprovidos de significado como uma cebola, de te induzires em erro e uma após outra andares às cabeçadas às paredes. Dar uma pode ser sinal de inteligência; dar duas pode ser distracção; dar três já é burrice.
Por isso peço aos dois que abram bem esses olhinhos, porque já têm idade para ter juizo. Tu para veres as consequências dos teus actos sem intenção e tu para veres a insignificância dos actos dela.
Cresçam e apareçam!!

1 comment:

Oxigénio said...

Belo casal esse! Go for it boy! Lá está o que se chama-a ela- utilizar a sua inteligência emocional ao rubro. Nós as mulheres somos peritas nesta inteligência. Se bem que os Homens tb estão a ganhar pontos no terreno. Fazem-no mas não é tão visivel inicialmente.

Bacci