Monday, October 17, 2005

Capitulo VI

Recordou o que havia deixado para trás, o que o esperava caso decidisse regressar. Mas pensou novamente no que tão ansiosamente buscava e nos obstáculos e perigos que já havia ultrapassado e decidiu continuar.
Não iria seguir nenhum dos caminhos que os outros haviam tentado, pois não tinha conhecimento que algum deles tivesse tido êxito e traçou o seu próprio. Onde não houvesse pegadas ou marcas seria o seu caminho.
As raízes salientes das frondosas árvores dificultavam o andar e cansavam-no muito mais rápidamente. Três horas depois, decidiu parar e descansar. Uma árvore oca servi-lhe-ia de abrigo naquela noite. Nem deu pelo escurecer, já que não via o céu há muitas horas. Não era um quadro agradável e os ruídos estranhos que ecoavam inquietaram-no. Fechou os olhos e dormiu.
Na manhã seguinte, mesmo não tendo descansado convenientemente, sentiu-se novamente animado e impelido a continuar. Arrumou as coisas e meteu-se a caminho.

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