Deixo-me levar na correnteza dessa maré, fruto de um mar, filha de um oceano.
Esqueço a modéstia. Quero acreditar que sei aquilo que apenas presumo. Quero ignorar as incógnitas a quem responderam as certezas. Quero saber verdadeiras as ideias imaginadas que cultivo num sonho. Ilibo-me da culpa de chamar sensibilidade à vontade que seja verdade o que não quero acreditar que não é realidade.
Porque tu assim não permites. Porque gostaria que apenas o tempo fosse razão. Porque me olhas em procura. Porque me apertas. Porque me passas os dedos na mão. Porque as tuas palavras inocentes me ecoam e me fazem cócegas, mantendo-me acordado.
Porque quero confiar no instinto que me grita.
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4 comments:
taõoo giro..gostei mesmo ! bjs
Deixa-te levar sim nessa correnteza da maré...Beijinhos.
Nada me ocorre...
Pensar que me depositei em ti, numa tarde de sofrimento, e que me ouviste, me aconcelhaste, me acalmaste.
Senti uma força estranha dizendo que eu conseguia, se até tu vias que eu conseguia.
Desiludi-me e hoje te confesso que te desiludi tb.
Mas sei que estarás mais vezes desse lado, para quando a tristeza se apoderar de mim, e eu não saber o que fazer, correr a te despejar as minhas mágoas.
Vi em ti um amigo, concelheiro, continua....
Beijinhos e obrigada por tudo
PS não foi um obrigado, obrigado...foi mais um "obrigado"
A cada dia que passa, sinto que cada texto seu é... É!
Inigualável, intenso, sentido, mas sobretudo e acima de tudo, É!
Que honra sermos presenteados com o seu talento e com a sua poesia!
Dani
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