Foi a coberto da noite
que me abeirei da falésia
e lancei ao mar tranquilo
garrafa de vidro rolhada a cortiça
Soavam as 09h30
ouvia vozes por perto
essa presença ignorei-a
do que queria fazer estava certo
Peguei nas palavras imaginadas
e dei-lhes um nome
dobrei-as cuidadas
bonito gesto, soou-me
Espero agora que a maré
se encarregue de as levar
Nisso sustento a minha fé
que a sorte tas há-de entregar
Resta-me portanto aguardar
que te toquem o coração
que compreendas porque escolhi o mar
Não fui capaz de seguir a razão
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7 comments:
Confiar na "sorte" para mensageiro das nossas palavras não me parece uma boa política... :)
Não confiei na sorte...é apenas uma força de expressão. Fiz o que devia fazer e como podia fazer. Mais que isso só pondo uma lanterna a apontar para lá...
Eu sei :) Estava só a meter-me contigo! Jamais me passaria pela cabeça interpretar à letra um texto poético.
Quanto à lanterna... olha que há quem precise! Aqui euzinha, por exemplo. E tem que ser a lanterna a apontar para um cartaz gigantesco com tudo lá escrito em letras enormes e vermelhas! :) Não faço por mal. Sou apenas muito distraída! Quem sabe não te calhou uma deste género "na rifa"? :)
Hum...por acaso não me parece que ela precise de lanterna...e além de simples o bilhete era bem claro...
O mar é fonte inspiradora de milhões de coisas lindíssimas, inclusivé uma garrafa lá lançada!! Beijinhos.
Olá!! Espero o primeiro poema de 2006....beijinhos, impossível contactar-te por telemóvel...bom ano.
Bemm tanto comentário....eu lamento mas poemas não é comigo....olho pa eles e perco logo a vonate de ler.....pk m lembro da poesia que damos na escola.....desculpa mas é mais forte que eu...
d kkr maneira deixo uma bjokas na mm pa n dizeres k nc cá venho=)
Bjokas
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