Desde que acordei, aguardo as tuas palavras...até ao deitar.
Cogito porque não me dizes nada. Se não podes, se não queres, se achas que não deves. As duvidas assomam-me ao pensamento e as conjecturas minam-me os sentimentos. Começo a pôr em causa a reciprocidade do meu querer, a pôr em duvida se partilhas do mesmo sonho que eu. Quantas e quantas vezes hoje quis falar contigo...mas não posso porque te prometi. Quantas e quantas vezes hoje te quis ver...mas não posso porque não sei de ti.
E tu? Será que sentes o mesmo? Ou vivo apenas uma ilusão unilateral que não encontra resposta em ti? Pergunto-me se anseias com a mesma força, um momento em que possamos falar, se quando vais na rua a tua atenção se dispersa na busca incessante por mim, se a vontade de estar comigo se sobrepõe a tudo o resto...como eu.
Nada mais consigo fazer que não seja esperar em vão que me dês noticias. Eu sei que passou pouco tempo, mas a minha vontade de te ver, de te ouvir, de te sentir, de saber de ti é tanta que qualquer minuto me parece um ano. E o unico conforto que encontro é partilhar este mesmo desconforto , esperando que alguém possa compreender a dor que me causa esta distância.
Não me deixes sem noticias. Diz alguma coisa...
01/08/2005
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment