Friday, January 20, 2006

Estás aí?

Se te contasse não acreditavas. Cada novo lugar a que vou é uma possibilidade de te encontrar. Cada carro que vejo procuro que seja o teu.
Vê se me entendes. Não gosto de coisas forçadas. Gosto de naturalidade e espontaneidade. Adoro encontrar-te ao sábado porque sei que vais lá estar. Mas adoraria mil vezes mais encontrar-te na rua, por simples acaso. Talvez porque, simplesmente, por me veres aqui ou ali ficasses a conhecer um outro lado da minha vida que não aquele a que te habituaste. E assim também eu ficaria a conhecer um lado teu que ainda ignoro.
Gostaria de apanhar-te desprevenida no teu quotidiano. Ver-te num cenário diferente, com roupa diferente, num ambiente diferente, com pessoas diferentes. Nem uma nem outra são a tua essência, mas fazem parte dela. No fundo quero saber como és, quem és. O que fazes, como andas na rua, que montras vês, onde gostas de passear, onde trabalhas.
Gostaria de ter a sorte de te apanhar num furo com cinco minutos para bebermos um café. Seriam cinco minutos que, tenho a certeza, mais tarde se desmultiplicariam em horas e, quem sabe, em dias.
Gostaria de ver como te comportas no meio de pessoas que não conheces, num ambiente que não te é familiar. Será que manténs a mesma postura? Será que assobias enquanto andas? Ou simplesmente, como imagino, baixas os olhos para não teres que enfrentar o desconhecido?

4 comments:

Anonymous said...

baixar os olhos nem sempre e mau...
mas enfrentar o mundo ,,,temos sempre!!!!
beijo e bom fim de semana

Maria Carvalho said...

Não comento...a máquina do tempo não me está a ajudar nada!! Beijinhos, bom fim de semana para ti.

Maria Carvalho said...

Bom...salsando, salsando...não há tempo para tudo, não é? Beijinhos, vá, diverte-te. Estou a brincar.

Caiê said...

Quando o acaso não ajuda, temos de o provocar... :)